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Campo Grande, quarta-feira, 20 de dezembro de 2023.

cuidado com as crianças

Corpo de Bombeiros Militar de MS, dá as dicas para evitar mortes por afogamentos, principalmente das crianças

Por Gilson Giordano em 22/12/2022 às 16:04

Época do ano, devido ao elevado calor, aumenta no número de óbitos por afogamento, principalmente das crianças (Foto: Divulgação)

Os números continuam elevados e por mais que a instituição faça os alertas, milhares de pessoas, ao que tudo indica, não estão nem ai e, praticam as mesmas atividades e com isso, acabam colocado em risco as próprias vidas.

De forma repetitiva, mas também incansável, afinal a missão deles é a de salvar vidas o Corpo de Bombeiro Militar de MS, uma vez mais dá as principais dicas para evitar colocar em riso a própria vida ou a do próximo e para tanto, divulga como faz anualmente nesse período, as dicas como uma espécie de cartilha contendo as principais orientações.

Tristes dados

Conforme a divulgação colhida conforme os números registrados pela instituição militar, no período de 1º de novembro a 13 de dezembro, portanto, pouco mais de 30 dias, o Corpo de Bombeiros Militar já atendeu oito ocorrências de afogamento em Mato Grosso do Sul, sendo quatro delas com óbito. No ano passado, entre 1º de novembro e 31 de dezembro foram 20 ocorrências, com seis mortes. Nos meses de janeiro e fevereiro de 2021 (1º de janeiro e 28 de fevereiro) foram 21 ocorrências por afogamento, no Estado, e cinco pessoas foram a óbito.

 

Devido as festividades do fim de ano, somadas ás férias escolares, chegada do verão entre outros motivos, o roteiro de diversão mesmo sendo quase o mesmo, apresenta elevado grau de perigo, pois as pessoas devido à elevada temperatura, sempre procuram no mínimo uma piscina para se refrescar. Além dela, a famosa “chegadinha” à praia, ou a um balneário e nas cidades próximas os rios, integram os caminhos dessas pessoas que estão ávidas por diversões e mesmo com as orientações do Corpo de Bombeiros Militar, são ainda tristemente registrados diversos afogamentos ceifando ou colocando em riso a vida de diversas pessoas e por isso, todo cuidado de fato é pouco!

Orientações

Conforme os estudos, a estatística divulgada pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) aponta que, a cada três horas uma criança no país morre afogada dentro de casa e diante de tal levantamento, de forma enfática o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, Antônio Cezar Pereira, alerta os pais que, as crianças nunca, em hipótese alguma, devem ser deixadas sozinhas próximas às piscinas ou outros lugares com água.

“É preciso manter o contato visual durante todo o tempo que a criança estiver próxima da piscina. Inclusive, o uso de boias não exclui este contato visual. Pais precisam estar em estado de vigilância constante porque os acidentes acontecem, justamente, naqueles 30 segundos que a pessoa acredita que nada vai acontecer”, ressaltou o tenente-coronel.

O comandante alerta também as famílias que possuem piscina em casa e lembra que isolar o local é o melhor a ser feito. “É preciso criar obstáculos para evitar que a criança chegue próximo da piscina. Existem grades, lonas, cercas, e tudo isso é importante para evitar a proximidade”.

Outra dica que pode ajudar em casos de acidente é deixar objetos flutuantes dentro da piscina. “Se a criança cair, ela pode se agarrar a uma boia ou a um macarrão. Isso vale para crianças maiores que já tem um certo reflexo”, disse.

A rapidez no resgate pode ser crucial para que a vítima recobre a consciência. Sendo assim, o tenente-coronel Antônio explica que rapidamente o Corpo de Bombeiro deve ser acionado. “Neste tipo de ocorrência realizamos uma manobra técnica de respiração e o quanto antes ela for feita, mais chances a vítima tem de sobrevivência”.

Outra preocupação é o uso do celular. “Muitos afogamentos acontecem com os pais ou responsáveis próximos à piscina. É um pequeno momento de distração e o celular é um dos campeões nesta situação”, alerta o tenente-coronel.

O zelo com as crianças deve incluir as mais velhas também para evitar outros tipos de incidentes, explicou o tenente-coronel. “Crianças e adolescentes costumam brincar, correr em volta da piscina e isso também pode gerar quedas e outros acidentes. Por isso é importante estar atento aos mais velhos”, esclareceu o tenente-coronel.

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